O vento morno de uma tarde de outono espalhava incontáveis folhas mortas pelo chão de uma pequena praça, formando verdadeiros tapetes naturais em tons de amarelo e marrom. Sobre as tapeçarias feitas com capricho pela natureza, um velho senhor caminhava. Apoiado em sua bengala, sem pressa alguma, aquela magra e frágil figura admirava o tapete sobre o qual transitava, com o máximo cuidado, conferindo extrema importância à obra de arte estendida sob seus pés.
Com um tímido sorriso de satisfação, o velho foi atravessando a praça, observando tudo que seus cansados olhos permitiam, ouvindo o farfalhar das folhas, sentindo a suave brisa tocar-lhe o rosto e as mãos. O velho homem se aproximava do final da trilha quando sentiu uma forte dor no peito, a bengala tombou, e ele não demorou a cair de joelhos numa expressão de dor, apertando o peito com as mãos. Lentamente o velho senhor deitou-se e começou a chorar, enquanto seu coração parava de bater. Poucos instantes depois o pranto cessou, não havia mais vida.
O vento começou a levar consigo seus finos e escassos cabelos até não sobrar um sequer, sua ressecada pele foi rejuvenescendo aos poucos e seu esquálido corpo foi encolhendo. Subitamente aquele ser miúdo se mexeu, os pequenos braços e pernas tremiam compulsivamente, as lágrimas voltaram aos olhos fechados e a pequena e delicada boca virgem se abriu para expulsar um sonoro e raivoso choro. Era um menino.
Com um tímido sorriso de satisfação, o velho foi atravessando a praça, observando tudo que seus cansados olhos permitiam, ouvindo o farfalhar das folhas, sentindo a suave brisa tocar-lhe o rosto e as mãos. O velho homem se aproximava do final da trilha quando sentiu uma forte dor no peito, a bengala tombou, e ele não demorou a cair de joelhos numa expressão de dor, apertando o peito com as mãos. Lentamente o velho senhor deitou-se e começou a chorar, enquanto seu coração parava de bater. Poucos instantes depois o pranto cessou, não havia mais vida.
O vento começou a levar consigo seus finos e escassos cabelos até não sobrar um sequer, sua ressecada pele foi rejuvenescendo aos poucos e seu esquálido corpo foi encolhendo. Subitamente aquele ser miúdo se mexeu, os pequenos braços e pernas tremiam compulsivamente, as lágrimas voltaram aos olhos fechados e a pequena e delicada boca virgem se abriu para expulsar um sonoro e raivoso choro. Era um menino.
Um comentário:
Lindo! Simplesmente lindo! Me perdoe a falta de criatividade, mas só consigo descrever seu texto com esta palavra.
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